Existem diversos tipos de divórcio no Brasil: o Judicial, que acontece quando o casal tem filhos menores ou o divórcio litigioso (quando uma das partes não quer, ou não há acordo sobre a guarda dos filhos, sobre a pensão, a venda de imóveis ou dos bens).
Existe o consensual, ou extrajudicial, quando o casal não tem filhos menores e ambos estão de acordo, o chamado divórcio em cartório, onde só precisa de um advogado regularmente inscrito na OAB.
Os valores de cada caso variam muito e isso é apenas o começo da sua dor de cabeça.
Considerado um dos eventos mais estressantes da vida, o divórcio traz consequências biopsicossociais: Desestruturação emocional, rebaixamento na autoestima, medo, angústia, tristeza, insegurança, insônia e isolamento (principalmente nos dois primeiros anos).
O divórcio é a falência de um sonho, de um projeto de vida a dois, um processo difícil, doloroso, que afeta a todos, tanto pais quanto filhos.
Começa um segundo processo, de se desfazer de tudo aquilo que lembra o passado: A roupa, um calçado, os eletrodomésticos.
É muito importante analisar todos os pontos negativos e falhas do relacionamento antes de tomar essa decisão e ver bem todos os motivos que estão levando a intenção de divorciar, que estão contribuindo para que um relacionamento se torne nocivo e prejudicial.
O maior preço do divórcio é a destruição do projeto de vida das pessoas, tornando-as, em alguns casos, infelizes, problemáticas e desajustadas.
O divórcio requer ajustes que são muito difíceis de serem feitos:
– Gestão financeira, que podem agravar ou dificultar a adaptação.
– Gestão dos filhos, que varia de acordo com suas características pessoais de criança para criança, causando, geralmente, stress para elas.
– A custódia dos filhos, que influencia fortemente a forma e o ritmo de adaptação dos filhos.
– A disponibilidade dos pais às necessidades dos filhos condiciona a adaptação.
A verdade é que o divórcio deixa uma marca duradoura e que trará consequências muitos anos depois. Estatísticas mostram que quem se divorciou uma vez, tem muito maior probabilidade de voltar a divorciar-se em um novo matrimônio.
Tomar decisões impulsivamente pode trazer consequências dolorosas e mais danosas do que quando se tomam em prazos mais longos.
A Palavra de Deus diz que o temor do SENHOR é o princípio da sabedoria, e o conhecimento do Santo é a prudência (Provérbios 9.10)
Podemos, de uma maneira livre, definir prudência como “saber calcular o impacto de uma decisão”.
Quando uma decisão é tomada impulsivamente, num ambiente de fortes emoções, as consequências podem ser desastrosas. Entenda que emoções são temporárias, mas decisões são permanentes.